Dependência Química

A dependência química é definida como um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de determinada substância. É uma doença que atinge toda a família e muitas vezes os familiares se tornam co-dependentes do problema, também precisando de tratamento.

Ela pode ser dividida em dois conceitos principais: dependência comportamental e dependência física.

O paciente com dependência comportamental usa a droga de forma compulsiva. Ele tem dificuldade de controlar o uso e abandona outros interesses, como estudo, trabalho, esporte, amigos, família, etc. O usuário passa boa parte do seu tempo em busca da droga, seja ela lícita ou não.

O paciente com dependência física começa a usar quantidades cada vez maiores da droga para ter a reação esperada, sobrecarregando progressivamente o organismo.

De acordo com estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS), as primeiras experiências com as drogas costumam ocorrer cada vez mais cedo, geralmente dentro da adolescência, entre 10 e 19 anos.

Entre as substâncias que causam dependência estão:
  • Álcool
  • Opiáceos – derivadas do ópio
  • Maconha
  • Sedativos e hipnóticos
  • Cocaína
  • Estimulantes (incluindo cafeína)
  • Alucinógenos
  • Cigarro
  • Solventes voláteis
  • Substâncias psicoativas
Alguns dos sintomas da dependência química são:
  • Desejo incontrolável de usar a substância;
  • Perda de controle: o usuário não consegue parar depois de ter começado;
  • Aumento da tolerância: necessidade de doses maiores para atingir o mesmo efeito.